quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Resumo - Projeto "Vitrine da Mata Atlântica - FEMMIC 2012

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VITRINE DA MATA ATLÂNTICA



Introdução

Especialistas consideram o Brasil como detentor de alguns dos mais expressivos conjuntos de formações florestais, paisagens geográficas e recursos hídricos do mundo. A relevância da vasta biodiversidade do país reflete também a grande riqueza de espécies e, sobretudo, no fato de algumas serem raras ou endêmicas.
Nesse contexto, o bioma denominado Mata Atlântica, estende-se por todo litoral brasileiro, ocorrendo em diferentes ambientes. Este foi o primeiro bioma a ser explorado pelos colonizadores, iniciando com a extração do pau-brasil, seguida pela cana-de-açúcar, mineração, café e industrialização. A Mata Atlântica possuía uma área que ocupava 12,97% do território nacional, atualmente restam apenas 7,3% de sua cobertura florestal original. (MOREIRA, 2004 apud Santos, 2009).
Assim, este projeto foi aprovado em edital da PROEX/IFBAIANO na modalidade ICJr, tendo por objetivo central a divulgação em meio digital  para estudantes da rede pública de mapas, vídeos e  informações sobre a Mata Atlântica na Costa do Cacau, focando as principais Unidades de Conservação (UCs) da região.

Materiais e Métodos

O trabalho enquadra-se na modalidade pesquisa-ação, cujos procedimentos metodológicos são os seguintes:
Pesquisa bibliográfica e eletrônica nas áreas de Meio Ambiente e Turismo.
Pesquisa de campo utilizando como instrumento  coleta de dados, roteiro de entrevistas com pessoas que possam contribuir com informações relevantes sobre a Mata Atlântica, registro fotográfico e filmagens durante visitas técnicas às UCs.
Construção de um blog atendendo aos parâmetros técnicos e tecnológicos do planejamento deste tipo de ferramenta virtual com essas características. Realização de debates e oficinas com estudantes da rede pública sobre o tema Mata Atlântica.

Resultados e Discussão

No que tange ao referencial teórico, a pesquisa bibliográfica revelou o pensamento de Takahashi et al (2005) considerando especialmente o potencial da Mata Atlântica, que oferece paisagens exponencialmente belas, onde o significativo aumento da visitação em áreas naturais se deu pelas mudanças econômicas ocorridas no pós-guerra e o desenvolvimento tecnológico em vários setores, que contribuíram com o crescimento do tempo disponível para o lazer. Com isso, o turismo em Unidades de Conservação vem sendo apresentado como uma alternativa potencial para o desenvolvimento econômico da região onde elas estão inseridas. Atualmente o Sul da Bahia possui 31 UCs do total de 128 em todo o Estado.

Conclusões

Espera-se que o trabalho venha contribuir, não somente enquanto fonte de informações, mas também para oportunizar e instigar o envolvimento de estudantes, pesquisadores e turistas com a valorização do meio ambiente. Pretende estimular a curiosidade das pessoas pelo assunto, disponibilizando para isso recursos e informações confiáveis e de qualidade, com a intenção de apresentar em escolas públicas, participar de eventos do IFBAIANO e externos e até mesmo expor o trabalho em outros campi ou para grupos que visitem o Campus Uruçuca e se interesse em saber mais sobre a região.

Agradecimentos

Agradecemos ao professor Diogo Antonio Queiroz Gomes, orientador do Projeto Vitrine da Mata Atlântica, e a equipe de gestão do Campus Uruçuca que se prontificou a disponibilizar o suporte necessário à execução do projeto.

Referências

BRASIL, Ministério do Turismo. Plano estratégico de marketing turístico da Costa do Cacau 2010-2014. Brasília: Ministério do Turismo, 2010.

MASCARENHAS, Fabiana. Brasil abriga a segunda maior reserva florestal do planeta. A TARDE, Salvador, 28/08/2011, p.9.

SANTOS, R.; et al. Caracterização das Unidades de Conservação do Sul da Bahia.. In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, Viçosa/MG. XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Viçosa : Editora da Universidade Federal de Viçosa,, 2009.

SEIA, Sistema Estadual de Informações Ambientais e Recursos Hídricos. Unidades de Conservação. Disponível em: < http://www.seia.ba.gov.br/seuc/unidades> Acesso em 15/10/2011.

TAKAHASHI, L. Y.; et al. Indicadores de Impacto para monitorar o uso público no Parque Estadual Pico do Marumbi - Paraná. Revista da Sociedade de Investigações Florestais, Viçosa – MG, v. 29, n. 1, p. 159-167, 2005. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rarv/v29n1/24245.pdf> Acesso em 17/ 10/2011.




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