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VITRINE DA
MATA ATLÂNTICA
Introdução
Especialistas
consideram o Brasil como detentor de alguns dos mais expressivos conjuntos de
formações florestais, paisagens geográficas e recursos hídricos do mundo. A
relevância da vasta biodiversidade do país reflete também a grande riqueza de
espécies e, sobretudo, no fato de algumas serem raras ou endêmicas.
Nesse contexto, o bioma denominado Mata
Atlântica, estende-se por todo litoral brasileiro, ocorrendo em diferentes
ambientes. Este foi o primeiro bioma a ser explorado pelos colonizadores,
iniciando com a extração do pau-brasil, seguida pela cana-de-açúcar, mineração,
café e industrialização. A Mata Atlântica possuía uma área que ocupava 12,97%
do território nacional, atualmente restam apenas 7,3% de sua cobertura
florestal original. (MOREIRA, 2004 apud Santos, 2009).
Assim, este projeto foi aprovado em edital da
PROEX/IFBAIANO na modalidade ICJr, tendo por objetivo central a divulgação em
meio digital para estudantes da rede
pública de mapas, vídeos e informações
sobre a Mata Atlântica na Costa do Cacau, focando as principais Unidades de
Conservação (UCs) da região.
Materiais e Métodos
O trabalho enquadra-se na modalidade pesquisa-ação,
cujos procedimentos metodológicos são os seguintes:
Pesquisa bibliográfica e eletrônica nas áreas de Meio Ambiente e Turismo.
Pesquisa de campo utilizando como instrumento coleta de dados, roteiro de entrevistas com pessoas
que possam contribuir com informações relevantes sobre a Mata Atlântica,
registro fotográfico e filmagens durante visitas técnicas às UCs.
Construção de um blog atendendo aos parâmetros
técnicos e tecnológicos do planejamento deste tipo de ferramenta virtual com
essas características. Realização de debates e oficinas com estudantes da rede
pública sobre o tema Mata Atlântica.
Resultados e Discussão
No que tange
ao referencial teórico, a pesquisa bibliográfica revelou o pensamento de
Takahashi et al (2005) considerando
especialmente o potencial da Mata Atlântica, que oferece paisagens
exponencialmente belas, onde o significativo aumento da visitação em áreas
naturais se deu pelas mudanças econômicas ocorridas no pós-guerra e o
desenvolvimento tecnológico em vários setores, que contribuíram com o
crescimento do tempo disponível para o lazer. Com isso, o turismo em Unidades
de Conservação vem sendo apresentado como uma alternativa potencial para o
desenvolvimento econômico da região onde elas estão inseridas. Atualmente o Sul
da Bahia possui 31 UCs do total de 128 em todo o Estado.
Conclusões
Espera-se que o trabalho venha contribuir, não
somente enquanto fonte de informações, mas também para oportunizar e instigar o
envolvimento de estudantes, pesquisadores e turistas com a valorização do meio
ambiente. Pretende estimular a curiosidade das pessoas pelo assunto,
disponibilizando para isso recursos e informações confiáveis e de qualidade,
com a intenção de apresentar em escolas públicas, participar de eventos do
IFBAIANO e externos e até mesmo expor o trabalho em outros campi ou para grupos que visitem o Campus Uruçuca e se interesse em
saber mais sobre a região.
Agradecimentos
Agradecemos ao professor Diogo Antonio Queiroz Gomes, orientador do Projeto Vitrine da Mata Atlântica, e a equipe de gestão
do Campus Uruçuca que se prontificou a disponibilizar o suporte necessário à
execução do projeto.
Referências
BRASIL, Ministério do Turismo. Plano
estratégico de marketing turístico da Costa do Cacau 2010-2014. Brasília:
Ministério do Turismo, 2010.
MASCARENHAS, Fabiana. Brasil
abriga a segunda maior reserva florestal do planeta. A TARDE, Salvador,
28/08/2011, p.9.
SANTOS, R.; et al. Caracterização das Unidades de Conservação
do Sul da Bahia.. In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física
Aplicada, 2009, Viçosa/MG. XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física
Aplicada. Viçosa : Editora da Universidade Federal de Viçosa,, 2009.
SEIA, Sistema Estadual de Informações Ambientais e
Recursos Hídricos. Unidades de
Conservação. Disponível em: < http://www.seia.ba.gov.br/seuc/unidades>
Acesso em 15/10/2011.
TAKAHASHI, L.
Y.; et al. Indicadores de Impacto para monitorar o uso
público no Parque Estadual Pico do Marumbi - Paraná. Revista da Sociedade
de Investigações Florestais, Viçosa – MG, v. 29, n. 1, p. 159-167, 2005.
Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/rarv/v29n1/24245.pdf> Acesso em 17/
10/2011.